24 de out. de 2017

Altinha, web-série, documentários, graffiti, entrevista...estamos de volta!?

Só quem passa por um trauma sabe o quanto é difícil retomar as atividades. Graças a Deus, me recuperei e voltei ainda mais forte. Depois de 5 anos ininterruptos dedicados ao graffiti, dei um tempo pela primeira vez e durante essas “férias forçadas”, aproveitei pra arrumar o studio e me dedicar à música, iniciando meus aprendizados com guitarra, trompete, trombone, clarinete, escaleta, gaita, teclado e com o auxílio luxuoso de meu irmão, criei a trilha sonora do ALTINHA 20/20, o 5º ano da nossa websérie, dividido em 16 capítulos curtinhos e cheios de emoção!

https://www.youtube.com/watch?v=JQzmbludHm8&list=PLStPSM2RZ3AHzUQATTC6wiVDa8DIxVOh6


Dos ensaios desde o início do ano, demos origem ao álbum ALTINHA MUSIC, uma experiência audiovisual, onde cada música teve um clip, tudo filmado e editado por mim. Os ensaios continuaram (para a alegria dos vizinhos) e daí saiu a sequência, ALTINHA MUSIC2, com uma capa super legal ambientada em Ipanema, retratando nosso pioneirismo no jogo, num shark contra shark, já que fomos nós mesmos os primeiros a criar esse momento na história da altinha.


Com 5 anos de websérie, dois álbuns de ALTINHA MUSIC e uma capa dessas, podemos dizer que nosso nome já está feito e eternizado na história do esporte!

Falando em altinha, tive o prazer de estrelar o primeiro documentário do mundo relacionado ao esporte: “ALTINHA a documentary aboutkeeping it up” dirigido pelo competente diretor belga Jean-Marc Joseph, que não veio pra descansar durante sua primeira visita ao Brasil.

https://www.nowness.com/story/altinha-brazil-rio-superjeanmarc

Seguindo a dica de André “Zuka”, um cineasta carioca apaixonado pelo esporte, Jean-Marc deu início às gravações durante o inverno, retornando mais uma vez no verão de 2016. Apesar do meu jogo de vanguarda, apareço muito pouco com a bola no pé, mas não posso deixar de dizer o quanto essa experiência foi magnífica, levando em conta que o "doc" passou por vários festivais (Barcelona, Mallorca, Minorca, Milão e Brasil – a lista só aumenta!) antes de estrear para o grande público no site NOWNESS. Nessa onda de documentários, tive a oportunidade de ser entrevistado pela socióloga francesa Valentine Reding, que prepara um filme sobre o graffiti carioca.


O começo do fim do ano sabático deu-se primeiramente em abril, com a retomada de uma parede que já havia pintado há anos e depois de perder o espaço e esperar ansiosamente pela reforma do prédio, lancei um graffiti mais divertido, seguindo a onda dos meus primeiros graffs em caixinhas de energia. Agora, o prédio tem elefantes grafitados em cada uma de suas extremidades...


Nos últimos dias de setembro, retomei mais uma parede, lançando uma versão maior e mais bonita da arte ELECTREEC, pela segunda vez nas ruas. Foram 7 noites e uma tarde, totalizando algo entre 20 horas, para finalizar a frondosa árvore elétrica. Pra fechar com chave de ouro, saiu na TV BAND, uma matéria sobre graffiti que havia gravado semanas antes. Chegando no prédio de uma amiga, o porteiro todo sorridente falou “Pô, te vi no jornal...o cara é grafiteiro!”

É o reconhecimento chegando por todos os lados....e parece que estamos de volta!

http://noticias.band.uol.com.br/jornaldorio/videos/ultimos-videos/16327876/empresas-convidam-artistas-para-levar-vida-a-tapumes-espalhados-na-cidade.html

Agradecimentos especiais a meu irmão “Botocarioca”, Jean-Marc Joseph, André "Zuka", Valentine Reding, Miguel Sereno, Natashi Franco, Yago, Igor Rodrigues, TV BAND, Ian Marshall, Salmonella DUB


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