Não lembro quantas artes juntei nesta foto (entre completas
e incompletas), mas posso dizer que faltou tela e acabei apelando para os
quadros da coroa.
De Rhodes a PXE
Última foto antes dos retoques finais
O reencontro dela com o quadro “renovado” não foi dos
melhores e o que me salvou (risos)
foi uma nota no site da Vogue, anunciando um live painting para a grife italiana M. Missoni na VFNO, um grande evento de moda que rola em 5 capitais brasileiras e aqui no Rio,
será realizado no dia 17 no SãoConrado Fashion Mall.
foi uma nota no site da Vogue, anunciando um live painting para a grife italiana M. Missoni na VFNO, um grande evento de moda que rola em 5 capitais brasileiras e aqui no Rio,
será realizado no dia 17 no SãoConrado Fashion Mall.
Um dos primeiros quadros finalizados dessa leva foi “Danny,
the boxer”. A idéia surgiu depois que vi
uma foto de um filhote de Bull terrier postada aleatoriamente no facebug. O que
mais me chamou atenção foi a postura “cheia de marra” do cãozinho. Lembrei de
cara do Bull terrier que ilustra a capa do “Danny, the
dog”, trilha sonora do Massive Attack
para o filme "Unleashed", que supostamente teria o mesmo nome. O cãozinho era um personagem pronto em 4 patas e eu
o tornei mais “humano” na pele de um lutador de boxe, ou “boxer” em inglês, que
também indica uma raça canina.
Depois de 3 esboços, resolvi criar um “irmão gêmeo” do Danny,
aproveitando dois suportes de medidas exatas e registrei a evolução das artes,
mas só finalizei a primeira versão por enquanto.
Mas nem só de tela vive o artista, então tive que ir pra rua
e pela terceira vez, lancei uma arte no meu muro favorito no Arpoador, que
estava branquinho, sem qualquer vestígio da última arte feita por lá, em
parceria com Bryan, o maguinho do stencil da FamíliaNata.
Bryan ensinando a técnica do stencil
PXE em sua parede predileta no Arpex
Parti sozinho, posicionei a câmera e em menos de 15 minutos,
já tinha acabado. Voltando pra casa, ainda arranjei energia pra dar um refresh
em algumas caixinhas, pintar um tapume e ressuscitar o SfromSHANNA, fazendo uma
intervenção artística mais apropriada ao título dos cartazes da artista que só
pensa no sucesso, mas não respeita outras artes e vem sujando as ruas da zona
sul por mais de uma década.
Ainda na mesma madrugada, acabei meu 75 º filme e pela
primeira vez, não usei uma trilha sonora. E a repercussão foi ótima, com 400
views só na primeira semana.
Acabei lançando uma versão alternativa com um som clássico
da banda punk X, o da Austrália (não confundir
com o X de Los Angeles!).
E nas últimas semanas do mês, iniciei dois projetos
paralelos: uma arte pra galera da Ultra 420 usar
na Cannabis Cup carioca e o conceito de capa do primeiro cd do Rafael Sadan, rapper baiano residente no Rio.
Pra Ultra 420, pensei numa viagem com a planta e os gorilinhas mascotes da marca. E depois de uma semana de muitos rabiscos e correções, descobri que desenhar a planta dá mais trabalho que fumá-la. Ainda confirmei sua popularidade nas redes sociais com tantos elogios, compartilhamentos e visualizações, alcançando números até então inimagináveis.
Refresquei a mente pensando num novo vídeo, com o segundo
filme realizado na volta do Arpex. A trilha sonora “caiu do céu”, com um cd
pirata da banda americana Tillmans Ridge, mas como o som era muito bom, achei
um desperdício “queimar cartucho” com um vídeo razoável e apenas uma música.
Danny ganhou um filme com 5 pedradas do Tillmans Ridge, inclusive uma daquelas que ouvi pela
primeira no filme “Sons of Fun” da Billabong,
numa tarde de verão em Saquarema, no ano de 1992. Enloqueci com as músicas do
filme todo, acabei conhecendo na mesma leva, The Celibate Rifles, Mary´s Danish e outros
que não lembro agora. O mais doido é que o nome da banda saiu com a grafia
errada (Tillermans Ridge) nos créditos e por uns 10 anos fiquei à procura do
som até finalmente descobrir o nome certo, já que a Internet e os mecanismos de
busca não eram tão eficientes há 21 anos atrás.
Acabei achando outros sons e os nomes das músicas num soundcloud e a última do vídeo,
virou hidden track (aquele som que você descobre acidentalmente,
escondido na última música de um disco), com as cenas do tapume de Copa.
29,7 x 21 cm
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